Mas aquilo foi apenas uma fagulha de esperança
E aí ela se perguntou: Qual é o meu valor?
- Sei lá – diz o inconsciente – quem pode medir isso?
- Foda-se – diz consciente.
Pensativa com sua crise existencialista padrão sua mãe a interrompe, a encara e com uma incrível sensibilidade fala:
- Tudo que eu sempre odiei na minha vida você é, isso é deprimente.
A garota conclui que não precisa de mais duas semanas de vida.
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