Em cada cerveja aberta
Em cada vinho bebido
Ele conhecia as ruas
Conhecia tudo que o ser humano pode fazer com a falta de esperança
Traduzia tudo na sua máquina que imprimia palavras sentidas
Ele vive em pequenos livros baratos
De santos perdedores para imaculados pervertidos numa fé insignificante
Em qualquer cidade do mundo
Em qualquer bebedeira
Com apostas de cavalos e putas tristes
Viva o velho safado!
Que o fim do mundo está chegando.
(Gilberto Caetano)
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